segunda-feira, maio 19, 2008

É meu!

Este tempo de silêncio prendeu-se com um dilema moral, vir ou não aqui chamar a mim a responsabilidade do incidente do cigarro no avião fretado para a Venezuela. A verdade é que o maço era meu, Zézito há mais de seis meses que não pegava num cigarro, nem nos dias de debate parlamentar. O maço que ele tinha escondido na mochila por entre os calções da ginástica e a capa do Ivan Lendl, não era dele era meu. É certo que o comprámos a meias no quiosque junto ao liceu, mas era meu! E nada se teria passado se a hospedeira de bordo não tivesse às tantas chegado ao pé de mim e dito "O sr. desculpe mas não se importa de dizer ao Sr. PM que já cheira a ganza no trem de aterragem?!" e foi aí que lhe passei o cigarro para que umas fumaças de SG ventil disfarçassem o cheiro. Se problemas causei ao país daquí as minhas sinceras desculpas!

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