Não há ano nenhum em que pelo menos uma das provas globais não tenha um erro! É sempre a mesma coisa: ou é no Português, ou em Física ou em Biologia ou em Matemática. Há sempre alguma coisa que faz com que um punhado de alunos tenha direito a uma segunda (ou terceira) época(s).
À primeira vista poderia parecer um caso crónico de incompetência (bem típica do nosso estilo luso de administração pública) mas temo que seja mais qualquer coisa... até a incompetência tem limites. Assim, um esquema propositado de erros nos enunciados beneficia sempre alguém... são os alunos que sabem ter uma nova época de exames, são os advogados contratados pelas familias dos alunos que se julgam prejudicados, são as comissões que têm de fazer novos enunciados (e aqui não sei se serão de novo pagos para tal). Parece-me pois um negócio florescente.
Eu não sei se o Alvim Tofler o disse mas poderia ter perfeitamente dito: "Se alguma coisa se mantém é porque existe algum interesse económico por detrás" (citação hipotética - ch).
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