Numa escola superior deste país, há um (e um só) aluno que se desloca para a dita escola de bicicleta. Todos os dias encosta a bicicleta ao poste que segura o símbolo de parque de estacionamento, tira o cadeado e prende-a ao poste. Ao fim do dia faz a manobra inversa e vai para casa. E era feliz.
A escola embuída de espírito europeu, quem sabe inspirada por ideias Finlandesas ou por um qualquer interpretação de um artigo do tratado de Bolonha, resolve pegar na ideia e implementar um incentivo a esta prática tão saudável e ecológica. Manda instalar três zonas de parque para bicicletas.
Assim, três outrora lugares de estacionamento automóvel transformam-se em bonitos e aprazíveis suportes de bicicletas, oito aros metálicos alinhados reluzentes com o Sol das 11 da manhã. Foi gasto dinheiro, tempo e trabalho para se desenvolver o país, mudar mentalidades, reduzir nos poluentes...
Numa escola superior deste país, há um (continua a haver um só) aluno que se desloca para a dita escola de bicicleta. Todos os dias encosta a bicicleta ao poste que segura o símbolo de parque de estacionamento, tira o cadeado e prende-a ao poste. Porquê? Porque o espaçamento entre os aros dos suportes não é suficientemente largo para a roda da sua bicicleta caber. Assim prefere acorrenta-la ao poste que a deitar no chão para a prender ao suporte.
O aluno continua feliz, o parque tem suportes de biciletas , mas a única pessoa que os queria usar não pode.
Moral da história: até quando somos competentes, somos incompetentes.
sexta-feira, junho 01, 2007
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