Junto ao secretariado de acesso às urgências do Hospital de S. Teotónio em Viseu existe, num placar, um aviso que ajuda o familiar do utente a perceber como deve fazer para saber notícias do seu familiar doente (e em alguns casos "doente").
Assim diz o cartaz que o familiar deverá preencher uma folha com os dados pessoais do doente colocar a folha numa caixa. Explica ainda que de trinta em trinta minutos alguem virá recolher as fichas. Acrescenta ainda que as noticias será dadas de acordo com a côr da pulseira que o doente tem (de acordo com a triagem de Manchester). Se o pedido de notícias for feito antes ainda do que consideram razoável para a prioridade atribuida, o pedido será ignorado. Por baixo do texto vem, pois uns rectangulos, um rectangulo com uma côr - 10 minutos, outra côr, 30 minutos, outra côr, etc etc.
Até aqui, tudo bem.
O aviso é uma fotocópia a preto e branco!
sexta-feira, junho 08, 2007
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6 comentários:
Crítica política a um trabalho tão elaborado, apenas poque se acabou o tinteiro a cores! Valha-me Deus....
Não possuo arcabouço intelectual para comentar os seus blogues mas hoje não resisto a opinar sobre o inquérito a preto e branco.
Não terá sido devido ao reflexo de um céu (mente) muito nublado??
Caro anónimo: Será que ao não haver dinheiro para construir estradas nas duas margens vale a pena construir a ponte? Em relação a Deus, apenas penso que Ele planeava as coisas antes de as fazer!
O funcionáio reponsavel não imaginava que alguém de "maufeitio" tivesse acesso ao documento em causa.
Lamento imenso que o meu comentário não tenha sido entendido pela ironia, dado o absurdo da situação. Nâo me admiraria que no referido hospital não houvesse fotocopiadora a cores, ou que o "responsável" pelas fotocópias estivesse tão preocupado com as cores como não o estaria com a informação atempada a dar aos familiares. Quanto á ponte, tem a certeza de que não haverá por aí um qualquer viaduto que não vai dar a lado nenhum?
E assim a refª a Deus, além de irónica foi uma invocação em vão, pois já nem Ele ousa olhar para os desatinos do homem ou deste país. Os meus cumprimentos e admiração pelos seus comentários sempre pertinentes.
Caro anónimo. Perdoe-me a falha. Os comentários ainda não possuem "tom de voz" e por vezes, quando a ironia se torna refinada, é difícil distingui-la! Opiniões diversas, contudo, são sempre bemvindas!
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