Portugal tem um tempo fabuloso e estranho. Amanhã ou quarta feira, quando os milhares de Portugueses (e 110 deputados) que foram parar ao Algarve para comer o folar, voltarem ao faz-que-faz, voltarão contentes e descansados dizendo que o tempo esteve espectacular e que deu para fazer uns dias de praia (quando no resto do país se fartou de chover e as previsões do boletim meteorológico dávam o mesmo para lá). Haja ou não crise, todos os anos é a mesma coisa, lá dizia Tony Guterres, esse visionário, que "não havia crise porque estava um milhão de Portugueses no Algarve". Foi talvez a coisa mais acertada que disse em todo o mandato e meio! E lá vêm felizes e contentes por se sentirem tão mais que os outros que não têm tolerância de ponto ou férias para meter ou sequer dinheiro para pagar por apart-hoteis foleiros e ainda não descobriram Espanha! Felizmente este suposto recarregar de baterias servirá para gastar mais uns dias a contar o que não se fez e o que se pensa fazer na restante parte do ano onde se metem os fins de semana prolongados e o Mundial e logo a seguir as férias e mais do mesmo.
Não sou contra o descando, nem contras as férias, nem contra os fins de semana prolongados, sou contra o facto do resto do ano a grande parte desta malta trabalhar tanto como nesses períodos! Dois terços do país pararam! E depois querem produtividade...
segunda-feira, abril 17, 2006
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1 comentário:
O nosso problema é mesmo esse: produtividade fraca. Agora como se resolve, sendo uma questão de mentalidades?
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