Só ontem a ouvir o Prof. Marcelito me lembrei do comentário do Papá Soares no dia das eleições (ou no dia anterior?), apelando ao voto no filho Soares.
Todos sabemos que Papa Bear (Papá Soares) não consegue esconder o sentimento de culpa que carrega por não gostar/admirar intelectualmente o Sonny Bear (Filhote Soares), e como muitos papás na mesma situação tentam compensar... disparatadamente. É aquela coisa do pai fixola, ou do professor porreiraço, ou do funcionário publico muito simpático. Todos querem comprar simpatia infringindo, ou fingindo que quebram algumas regras dando aquela imagem de "Sou mesmo cool, sou mesmo rebelde! A mãe é sempre aquela que leva o jantar aquecido ao filho de castigo sem o Pai saber".
Neste caso o Idiota-com-idade-para-ter-juízo Soares (Papá Soares) infringiu uma das regras mais básicas, não só da democracia (não que isso me choque porque ainda estou à espera dela) mas do respeito e educação por todos os seus concidadãos. De facto o problema está aqui: posso-fazer-tudo-que-me-desculpam Soares (Papá Soares) pensa no seu íntimo que não somos seus concidadãos mas sim seus cidadãos, tão pátria se julga ele.
Ou talvez não passe de um acesso de estupidez espantânea e esporádica, do género "Não te importas de brincar com o meu Joãozinho na escola? É que ele é muito pequenino e não tem ninguém com quem brincar!"
Super-protegido Soares (Filho Soares) terá mesmo dito a Não-dá-uma-para-a-caixa Soares (Papá Soares): "Papá, estou muito triste por o Papá ter dito aos meninos para votarem em mim, todos me chamaram de mariquinhas e filhinho do Papá! Agora ninguém quer brincar comigo! Já bastava vir-me trazer todos os dias de motorista ao colégio e arrumar a minha secretária na fundação, agora também me aperta os atacadores dos sapatos! Eu já tenho 45 anos!"
Se fosse votante em Sintra teria ficado revoltado ao ver alguém agir de forma manipulatória aproveitando um tempo de antena que não deveria ter existido. Será que os Sintrenses são assim tão idiotas..? Não creio. Mas o problema é que alguém achou que sim, não é Mário?
segunda-feira, outubro 17, 2005
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