Ainda os debates

Marocas vs Jeronimito

Ao ler o sempre fidedigno e intelectualmente elevado Correio da Manhã, fiel pasquim, óptima folha de couve e confortável forro de sanita pública, fiquei a par do que realmente importante se passou nesse momento (mais um) único de televisão Portuguesa.

Super Mário irritado pelas perguntas dos jornalistas à entrada da RTP, entra e em catadupa tropeça na mesa de Jerónimito descolando o adereço "Presidenciais 2006". Foi o verdadeiro pontapé de saída. Ter-se-ia magoado não fosse a sua resistência histórica e a fraca qualidade dos adereços feitos à base do esferovite que vinha com os inúteis LCD's que a RTP comprou para a "Revolta dos pasteis de nata".

Marocas quis dinamizar o debate com confronto de ideias, saiu-lhe furado porque Jerónimito tinha a lição bem estudada: uns furos acima de Carvalhas e muito mais acessível que Cunhal. GOO JERONIMO GOO!

Espero que tenham ido beber um cházinho de camomila juntos a seguir ao debate, até porque o piscar de olho incessante que Marocas fez ao eleitorado comunista foi quase tique nervoso. Houve momentos que julguei vê-lo saltar para cima da mesa de Jerónimo, estender-se como Pfeiffer em cima do piano nos "irmãos Baker" , subir a calça e cantar-lhe "I wanna be loved by you, just you...", surrurando-lhe ao ouvido durante o intervalo: "pu pu pi du!"