Gosto desta coisa de ficarmos contentes por sermos pobres ( e não me refiro a dinheiro), somos pobres, incompetentes e como somos bons nisso ainda somos recompensados - a técnica é ficarmos para sempre no "rabo" da Europa - e lá vêm mais 22 000 milhões de euros.
É claro que se me colocar a pergunta: "O que vai o país fazer com tanta maçaroca?". A resposta é fácil.
Imaginem que o dinheiro vinha todo junto e era distribuído igualitáriamente por todos os portugueses, todos os 10 milhões. Contas simples, cada um tinha direito a 2200 euros, ou seja 440 contos. E se me dessem os 440 contos, o que ia eu fazer? Ajudar na prestação da casa, sinal para um carro, compras de Natal, uns sofás novos... tanta coisa que se poderia fazer. E tenho a certeza que a maioria dos portugueses pensaria da mesma forma. E rapidamente (em menos de um mês), o país teria deitado fora (ou mandado para o estrangeiro já que pouco se produz em Portugal que se possa cá comprar) 22 000 milhões de euros. E é isto que se vai passar , não via esta distribuição igualitária mas via os processos bem instituídos e lubrificados neste país para o desperdício de dinheiro. Mais preocupante é que nenhum de nós quando confrontado com esta situação teria reflectido e se teria juntado com mais nove amigos, reunido 4400 contos pedido um crédito à banca e formado uma qualquer coisa nova em prole da comunidade (mesmo com fins lucrativos) e da produtividade.
Está enraízada esta forma de ser! Lavagem genética espera-se!
quinta-feira, dezembro 22, 2005
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