Inacreditável ouvir uma entrevista ao presidente da associação de caçadores e desocupados inveterados que tiram prazer de andar aos tiros contra quem não pode ripostar sõ para adornarem os cintos e as paredes. O dito responsável afirmava-se desponível para colaborar com o governo, no que chamou de abate selectivo e controlado de aves para rastreio da gripe das aves. Bem, eu não sou um purista dos disreitos dos animais, mas faz algum sentido matar para depois ver se estava doente? E porque não alargar este conceito?
Governo anuncia nova medida de saúde pública: "Todo os meses quatro pessoas escolhidas aleatoriamente segundo um algoritmo desenvolvido no IST, que tem por base a chave do euromilhões e o número de BI do individuo, serão levadas para uma mata ou bosque e serão executadas por um grupo de homens com cães. De seguida, os organismos competentes farão uma autópsia para detectarem quais as doenças contagiosas de que sofriam. O governo espera com isto ter uma noção mais precisa das possíveis ameaças à saúde pública, adoptando assim uma postura pró-activa. Em parceria, o ministério da segurança social já terá afirmado que as familias dos abatidos que não tiverem possibilidades para pagar a execução do seu ente querido na totalidade poderão, mediante apresentação de declaração do IRS do ano anterior e prova de ausência de dívidas ao fisco, ver os referidos custos comparticipados até 70%"
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