Todos temos a nossa dose diária recomendada diária de drama (DDRD). Ou a temos e mantemos a sanidade mental ou não a temos e fazemos por a ter e mantemos a nossa sanidade mental. Temos pois vários graus desde os completamente desdramatizados que chegam a desvalorizar tudo para não terem de lidar com o drama às autênticas "drama queens" que inventarão drama onde ele não existe. Como tudo na condição humana este é um espectro contínuo (expressão imbuída de deformação profissional- não explicarei).
A parte interessante é que esta DDRD nem sequer faz parte da receita para sermos mais felizes faz apenas parte do nosso modo de estar e em última análise da nossa própria identidade. É na realidade uma valente seca e consequência de uma dose de realidade (R) e introspecção (I) que regra geral faltam. Recomendar-se-ia sim uma DDRRI.
Com o fim da DDR em 1990 (ou seria 91) resta-nos a DDR das embalagens de cereais...
Vou alí a fazer um bocadinho de drama (para cumprir com a quota de hoje) e já volto.
A frase "fazer a quota de hoje" também nos poderia levar longe. Talvez numa próxima entrada!
sábado, janeiro 12, 2008
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1 comentário:
Na minha maneira de ver, a DDRD a que se refere, é o ingrediente necessário para se apreciar, ainda mais, a outra DDRD - dose diária de romantismo a dois.
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