Confesso que gostei! A mesinha, a toalhita, o cerimonial, toda a cobertura mediática. Todo aquele espectáculo bem terceiro mundista não fosse o que estava em causa ser destruir. Foi isso que gostei! Talvez o Zézito tenha finalmente inaugurado um novo estrilo de governação que me atrevo a dizer seja mesmo O estilo de Governação.
Se pensarmos bem Portugal precisa que se destrua mais do que se construa: milhares de apartamentos sem comprador, milhares de edificios devolutos nas zonas velhas das grandes cidades, toda a estrutura de serviços públicos, o sistema de sáude Português, a Educação, os critérios de financiamento dos estabelecimentos de ensino superior, a assembleia da República e ... por último mas nem por isso menos importante (gostaram como eu fugi ao cliché inglês do last but not least ?) o Edifício Transparente na face costeira do parque da cidade no Porto!
Toca a destruir tudo o que está mal... mesmo correndo o risco de apenas ficarmos com a areia das praias e o céu!
Zézito: és um visionário! E a suavidade determinada com que carregaste na alavanca... és um implosor nato!
Moral da estória: foram precisos 30 anos e cinco segundos para corrigir um erro da dimensão de duas torres.
sexta-feira, setembro 09, 2005
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