A seguir aos professores, policias, motoristas da carris e stcp é a vez de martelinhos de S. João e sardinhas fazerem greve!
As comemorações do santo popular na cidade inbicta estão seriamente comprometidos. Sem sardinhas, as jantaradas ficar-se-ão pela inconveniente fêvera. Não haverá senão em alguns lares fura-greves, a tracicional sardinha na brasa, tostatinha até às entranhas pela brasa de carvão e virada sobre o lume por meio do polegar universal embebido da própia saliva do dono da casa e/ou restaurante.
A concentração de martelinhos em greve far-se-á em frente à Assembleia da Répública pelo que já foram fretadas (à mesma empresa que aluga os veículos aos super dragões) 35 autocarros para fazerem deslocar a comitiva grevista até à capital dos mouros. Os martelinhos reinvidicam menos horas de trabalho por ano, seguro contra danos fisicos provocados por sucessivos e repetidos impactos, implementação de cotas para o uso de alhos porros que insistem em não ser erradicados, e o seu uso indiscriminado em qualquer festa popular. Já por sua vez as sardinhas reclamam mais espaço nos grelhadores e fogareiros, nas latas e a abulição da expressão "como sardinha em lata", que consideram abusiva e desprestigiadora para a classe. Também gostariam de ver medidas proteccionistas contra o aumento desmesurado do uso da fêvera nas patuscadas familiares.
A concentração de sardinhas será feita junto à residência oficical do primeiro ministro, pelo que após quatro horas de viagem com este calor, o estado das próprias já não será muito famoso. Prevê-se que a polícioa deintervenção seja chamada a actuar para combater as possíveis reacções provocadas pelo cheiro que esta concentração irá deixar. Prevê-se ainda que uma vez em "greve" a polícia de intervenção se veja obrigada a pedir a intervenção dos martelinhos de S. João que à martelada deverão repôr a ordem junto ao palácio de S. Bento. O país parará com esta contestação organizada. Não só o efeito será preponderante na área metropolitana do Porto e nas imediações de S. Bento como se estima que todas as outras greves percam o significado perante tais mobilizações. O organizador das manifestações das forças policiais já terá dito: " Nem sei para que perdemos tempo a encenar esta fantochada do enterro do ministro e a treinar dizer frases elaboradas e educadas como "mentiroso" em unísono se uma única sardinha cheira pior que os nossos sovacos todos juntos depois de uma marcha de duas horas". Também as chefias dos sindicatos dos professores terão afirmado: "Um martelo de S. João pode ser mais competente nas vigilâncias dos exames do 12ºano que um professor, pelo menos ele pode intervir no caso de apanhar alguém a copiar".
O País espera e desespera!
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